Hostel Olot, Olot
Fluência
Estou falando um catalão fluente! Fluente, digo, não necessariamente correto ou mesmo inteligível. Mas é fato que em alguns aspectos esta é uma lingua que se aproxima do português mais do que do castelhano (nunca se referem a língua falada em Madri como espanhol por aqui...). Do tchau à linguiça, algumas palavras aparentemente pularam o recheio entre as costas oeste e leste da península ibérica, e a prosódia do catalão lembra muito, e de fato pode ser confundida a baixo volume com, o português de Portugal, com os matutos locais falando em um estacato de erres dentais explosivos que é, francamente, tão difícil de entender quanto o seu equivalente dos rincões lusitanos.
Olot é a menor e mais pacata das cidades que vou visitar. Além de uma um tanto lúgubre igreja local, e de um punhado de prédios modernistas (abaixo) ela tem nas redondezas um grade número de vulcões inativos, um dos quais subi hoje mais cedo. Existe uma pequena abadia no topo, de onde tremula a bandeira da catalunia da foto acima. Supostamente, e se me lembro bem, a bandeira representa as marcas deixada em um estandarte (amarelo, suponho) pelos dedos sangrentos de um martir nacional mortalmente ferido, cujo nome me escapa. Fora a bandeira e a abadia, havia uma animada velha que entabulava conversas aleatórias com transeúntes randômicos. Eu não entendia bem a discussão, mas pela reação dos tais transeúntes ela parecia estar descrevendo seu plano para aterrisar discos voadores na antiga cratera do vulcão.
Falando em fluxos piroclásticos, os diversos e deliciosos queijos e embutidos dos quais consistiu a minha dieta até então resolveram escolher esta hora para clamar vingança. Desci lépido o cone basáltico, pedalei célere até o hostel, e assumi prontamente uma posição mais, digamos, contemplativa pelas horas subsequentes. Agora estou melhor, mas parto para Girona bem mais tarde que o planejado.
Olot é a menor e mais pacata das cidades que vou visitar. Além de uma um tanto lúgubre igreja local, e de um punhado de prédios modernistas (abaixo) ela tem nas redondezas um grade número de vulcões inativos, um dos quais subi hoje mais cedo. Existe uma pequena abadia no topo, de onde tremula a bandeira da catalunia da foto acima. Supostamente, e se me lembro bem, a bandeira representa as marcas deixada em um estandarte (amarelo, suponho) pelos dedos sangrentos de um martir nacional mortalmente ferido, cujo nome me escapa. Fora a bandeira e a abadia, havia uma animada velha que entabulava conversas aleatórias com transeúntes randômicos. Eu não entendia bem a discussão, mas pela reação dos tais transeúntes ela parecia estar descrevendo seu plano para aterrisar discos voadores na antiga cratera do vulcão.
Falando em fluxos piroclásticos, os diversos e deliciosos queijos e embutidos dos quais consistiu a minha dieta até então resolveram escolher esta hora para clamar vingança. Desci lépido o cone basáltico, pedalei célere até o hostel, e assumi prontamente uma posição mais, digamos, contemplativa pelas horas subsequentes. Agora estou melhor, mas parto para Girona bem mais tarde que o planejado.
Um comentário:
Adorei Girona! Foi uma grata surpresa quando fiz um mochilão pela Europa pelos idos de 2007. Visitei puramente pelo acaso e adorei a cidade.
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