quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Limbo onírico, meu cérebro
O horror, o horror

São 5 da manhã e finalmente vou tentar dormir. Os meus padrões de sono estão uma zona; Alguns dias eu tenho a impressão que eu nem adormeci nem fiquei acordado totalmente hora nenhuma. Hoje foi um destes dias. O dia inteiro passou, o Gabriel chegou da escola e a Ceci do trabalho, e eu sem conseguir produzir. Até que apelei, sai para pedalar as 9 da noite, andei 45km, e voltei para casa. Tomei um banho, me sentei na minha cadeira vestido somente com uma toalha, e finalmente consegui trabalhar, ouvindo alternadamente Muse e três versões diferentes das variações de Goldberg (de JS Bach)*, enquanto tropeçava no Bilbo e enchia o quadro de equações. Me sinto como o próprio Kurtz** aqui dentro deste Congo neuronal.


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* As gravações do Glenn Gould de 1955, 1980, e esta nova versão, de Kimiko Ishizawa, disponibilizada gratuitamente na rede. Não confundir com a conjectura de Goldbach.
** I.e, o Marlon Brando no Apocalipse Now.

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