sábado, 17 de setembro de 2005

Casa do Bernardo, Rio de Janeiro

Estou aqui na casa do Bernardo, surrupiando WiFi de alguma pobre alma insuspeita. Eu e a Ceci acabamos de levar uma surra no buraco, então vou afogar minhas magoas descrevendo meu feriado & fim de semana.

Fui para a fazenda do André (no Portal do Inominavel, aka Moeda) para ajudar no levantamento arqueologico que eles estão fazendo. A equipe já foi descrita e parcialmente esquartejada no post com a historinha, a unica correção é que a Gó na verdade é o Gó. Embora julgando pela quantidade de artigos de higiene & beleza que ele leva o erro não foi tão grande assim (desculpe Gó, não pude evitar).

A ideia do levantamento é a seguinte: Por amostragem, definem-se faixas de terreno a serem investigadas, a procura de vestigios arqueologicos do que quer que seja. Nós então nos postamos em linha, e avançamos, sem desviar, passando por quaisquer rios, buracos, ravinas e matagais no caminho, com um facão na mão e o espirito do Howard Carter na cabeça. Além de alguns arranhões e vários carrapatos, sobrevivi incolume. Não achamos nada de espetacular, cidades perdidas ou templos ciclópicos, somente alguns aterros, restos de um casebre e um muro de pedra. No final do dia acampamos no topo da serra. Tive uma noite semi-miseravel, com vento e chão duro, mas tudo bem. No dia seguinte, o grupo iria continuar a busca, e eu tinha que voltar para BH para um pré-natal com a Ceci (tudo ok). Fui então com o Tala de volta para a cabeceira da trilha. O Tala é um cara muito gente fina, responsavel por montar e desmontar o acampamento, mas é um adepto da prática do tratorismo: Ele decide que vai 'por ali', e vai, passando por cima. Foi claudicando atras dele, e cheguei meio morto no ponto de encontro, cheio de carrapatos, e morrendo de fome e sede. Muito legal! Se pudesse voltava na semana seguinte.

Me encontrei com o Fernando e a Mi, almoçamos, e eles me levaram direto para o consultorio. Eu estava um bagaço, com o rosto queimado e descascando, multiplos carrapatos e dores generalizadas; pensei seriamente em levar um cajado que arranjei em Moeda para o consultorio e dizer algo do tipo 'Levarei este menino para ser meu aprendiz em Avalon', mas pensei melhor e deixei o cajado no carro de Fernando para pegar depois. Meu filho está ótimo (Gabriel é atualmente o nome mais cotado), e o médico é craque em desanuviar algumas das paranoias da Ceci. Voltamos no mesmo dia para a fazenda, para uma rotina mais light de cozinhar, jogar boomerangue, pular na cama elástica e nadar.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2005

CBPF, Rio de Janeiro

Algumas famosas ultimas palavras:

"Que trem?" -- Anna Karenina
"Que flecha?" -- Rei Haroldo da Inglaterra, batalha de Hastings 1066
"Que bigorna?"--W.E. Coyote
"Vou investigar o crime e punir os culpados, doa a quem doer" -- Edipo

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