domingo, 28 de julho de 2013

Casa do Schneider, Glasgow
Chovendo no molhado


O dia amanheceu em Glasgow cinza chumbo, com nuvens que podem ser cortadas a faca. A chuva, incerta mas persistente, não para de cair desde a madrugada. Se o Djavam estivesse aqui, ele iria querer ler um livro. E eu me preparo para pedalar 54 kilometros hoje a tarde.



Prestando homenagem ao Grande Lider
Cheguei na casa do Schneider ontem de noite (mas ainda com sol). Já há algum tempo é mais comum eu cozinhar quando vou visitar alguém do que o contrário, então fiquei feliz em somente apreciar a comida para variar. Hoje acordamos cedo para fazer um breve passeio a pé. A chuva não para; de fato, piora. Mas andamos até a universidade, aqui perto, o que se nota pelos nomes locais. A estação de metrô é a Kelvin Hall, homônima ao ginásio de esportes, próximas da rua Kelvin, a praça Kelvin, o museu Kelvin, o parque Kelvin, a ponte Kelvin, o prédio da física ('Kelvin Building'). A imponente estátua do dito cujo
completa a impressão de estarmos em uma Pyonyang temodinâmica com concomitante culto de personalidade; mas na verdade Kelvin é o nome do rio que passa aqui perto. Quando William Thomson foi nomeado Baronete, escolheu o título de 'Lord Kelvin'.


0 Kelvin
Daqui a pouco sairemos novamente para tomar o reforçado café da manhã local (bacon, ovos, black pudding, etc). Depois pego um ônibus até Fort William, onde começo a pedalar no começo da tarde, faça chuva ou faça sol.

Termino o dia em Fort Augustus, na extremidade sul de Loch Ness. Enquanto isso, continuo escrutinando os padrões nos mapas climáticos locais como um adivinho examinando folhas de chá.



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