sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Chez Rafa, Genebra
Gestos nobres

Eu sou um Lorde. Não no sentido de ser super educado e atencioso, mas de ser, de fato, um Lorde. Um aristocrata. Um par do reino. Eleito pelos céus para reger a vida alheia. Destinado a uma vida de luxo e conforto por razões de berço. Um barão assinalado que da ocidental praia Copacabana, sobre mares a muito navegados passou ainda além de Heathrow.

 Pelo menos é o que diz a British Airways. Lord Bruno Mota.

Porém, mesmo defronte a prova irrefutável da minha alta estirpe, os funcionários não me ofereceram um assento na primeira classe, massagem para os pés ou serviçais emprestados. Um acinte.

Apesar da minha altivez ferida pela mesquinharia plebeia, permaneço em meu propósito de, passando por Genebra, ir até Strasburgo na França, terra de meus parentes os Duques de Lorena, e sagrada cidade imperial pelos meus chapas, os Hohenstaufen da Swábia. Lá participarei do MAPS2015, um congresso particularmente interessante por reunir sob o mesmo teto biólogos, físicos, matemáticos e cientistas da computação em convivência amigável.

Passarei então por Zurique para um palestra, e volto por Genebra.






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